quarta-feira, 31 de março de 2010

Conhecendo território


No dia 10 de março, alunos do 1º semestre de jornalismo, tiveram oportunidade e conheceram os seus futuros “habitats práticos”. O bloco de laboratório e comunicação causou grande animação entre os calouros, instigando a curiosidade e a ansiedade pelo momento de explorarem os ambientes.

Passando pelo laboratório de informática, salão de humor, sala de reunião/edição do jornal Na Prática e revista Painel chegaram à Hemeroteca, onde está o acervo de comunicação com trabalhos, gravações de áudio, documentários e monografias dos universitários. Além de livros, como por exemplo, os exemplares a respeito do irreverente e clássico jornal, Pasquim. Revistas, filmes, e, periodicamente, os principais jornais regionais e nacionais. Todo esse material está à disposição para consulta e empréstimo de segunda à sexta, a partir das 18h30.

O laboratório de fotografia e seus estúdios foram apresentados por Karla Fernanda de Camargo, a responsável pelo setor. Lá puderam ver os dois tipos de câmeras (analógica e digital) usadas em aula,e os vários compartimentos com os equipamentos, utensílios e materiais para revelação. Os estúdios fotográficos de fundo infinito e o de kromak (de fundo verde ou azul para manipulação do fundo da imagem), ambos utilizados principalmente pelo curso de publicidade.

Nos laboratórios de rádio, Fernando Henrique Godoy e Danilo Sancinetti e Modolo apresentaram o Aquário, ambiente isolado sonoramente, usado para o desenvolvimento de vinhetas, debates, locuções e reportagens; e a sala de controle, monitorada por eles e seus equipamentos onde editam e armazenam os materiais produzidos.

Os conteúdos gravados permanecem no laboratório durante todo o semestre, sendo posteriormente arquivados na hemeroteca.

Indo ao estúdio de telejornal, utilizado pela Tv UNIMEP na Net para a sua transmissão, os estudantes viram a estrutura para os âncoras além da ilha de edição, local isolado utilizado pelo diretor em edições gravadas e a estrutura para edições ao vivo.

Ao fim da visita aos diversos espaços práticos da faculdade, o sentimento é de expectativa. Já no próximo mês a primeira experiência prática será realizada no aquário pela matéria Laboratório de Voz.

texto e fotos: Patrícia Milão

quinta-feira, 25 de março de 2010

Conteúdo

Jornalismo: compromisso com a ética



O jornalismo é uma área de conhecimento com características próprias, com linguagem própria, para ser reconhecido dessa forma necessita que haja quatro variantes constantes: atualidade, periodicidade, universalidade e difusão.

Atualidade: a notícia deve ser recente

Periodicidade: a publicação do material jornalístico deve possuir uma seqüência, semanal, mensal, diária, etc.

Universalidade: a temática é universal, deve haver uma variedade de assuntos

Difusão: é possibilitada pelas tecnologias e logística, para que o público tenha acesso ao conteúdo, é um eixo fundamental do jornalismo.

O jornalismo deve permanecer intacto com sua essência e princípios que é primordial: informar, ou deixará de ser jornalismo e perderá o sentido de sua existência.

A função do jornalismo sempre foi pesquisar, analisar, averiguar e denunciar. E é importante na contribuição para uma formação democrática e no fornecimento de informações para o exercício cívico.

Não devemos aceitar jornalistas técnicos que apenas transcreve e reproduzem notícias, se autocensuram e adotam um discurso sem formação histórica e antropológica. Devemos exigir um jornalista com identidade que opina, tem visão crítica, domina a linguagem, possui bom texto e conhece a fundo os interesses dos seus receptores.

Portanto o papel do jornalista não mudou, para escrever não depende de tecnologia, depende da relação de idéia e inspiração. O que o jornalista e o jornalismo dispõem hoje são de instrumentos novos e importantes na difusão de pensamento, se na atualidade o acesso a informação se tornou mais fácil e rápido cabe a população buscar informação através de veículo de confiança que tenha maior legado e bagagem para informar determinado assunto.



Breve história do jornalismo


Primeiramente temos que falar dos fatores tecnológicos lingüísticos como:

-Desenvolvimento da fala, período Neolítico

-Desenvolvimento da escrita cuneiforme, Sumérios - 5000 a.C

-Desenvolvimento do alfabeto, Fenícios - 2000 a.C

-Desenvolvimento dos suportes para a escrita, papiro – 2000 a.C, papel – século X

Depois de todas essas invenções e seus aperfeiçoamentos surge a imprensa, com a criação da tipografia por Gutenberg, em 1450. A tipografia foi a grande revolução da comunicação, pois a partir desse momento passa a se desenvolver a comunicação de massa, a imprensa e o jornalismo ganham força.

Surgem os jornais não periódicos, alguns até um pouco antes da tipografia. Depois os jornais periódicos e finalmente os periódicos diários, século XVII, na Alemanha, Inglaterra e França.

O jornalismo então vai sofrendo mudanças e adaptações de acordo com o surgimento de novas tecnologias (rádio, fotografia, telégrafo, telefone, televisão, internet), e as novas condições sociais e políticas (alfabetização, urbanização, desenvolvimento do capitalismo, liberdade política e de imprensa, democracia) que permitem sua expansão.

Surge o que chamamos de novo jornalismo, criação das agencias de notícias, o surgimento da figura do repórter, o jornalismo ganha uma estrutura industrial, utilização das entrevistas e dos correspondentes. Enfim a consolidação do jornalismo como profissão com técnicas, metodologias e éticas.





Jornalismo em tempos de internet e convergência



Hoje em dia está muito mais fácil, rápido e prático, obter informações do que ocorre em qualquer lugar do mundo, isso se tornou mais fácil através da descoberta da Internet. Logicamente que já havia outros meios de comunicação que nos passavam essas informações, como: TV, rádio, e o bom e velho jornal impresso e tantos outros. Mas a Internet mostrou ser bem mais eficiente do que os demais meios quando o assunto é velocidade de propagação de conteúdo, além do que, possui a capacidade de juntar todos os outros meios em um único, o que recebe o nome de convergência.

Apesar desse avanço que a Internet vem proporcionando para a sociedade e também ao jornalismo, ela traz também alguns problemas, como a perda da credibilidade, pois começam a surgir muitas informações falsas, já que há uma possibilidade de qualquer pessoa postar o que bem entender na grande rede.

Analisando a história podemos concluir que novas tecnologias não tem como objetivo substituir as antigas, mas sim aperfeiçoá-las e também melhorar as relações na sociedade, porém para que isso ocorra é necessário que nós, usuários destas tecnologias, aproveitemos tudo aquilo que elas tem de melhor para nos oferecer, como também muita cautela sobre os problemas que elas podem nos trazer


Textos: Rodolfo Mondoni, Patrese Oliveira e Polliani Coracini

quarta-feira, 17 de março de 2010

Apresentação



Como primeira manifestação acadêmica do 1º semestre em jornalismo da Faculdade de Comunicação da Unimep, nasce o blog “Exclamação”. Um veículo de avaliação e desenvolvimento para os calouros aspirantes a comunicadores sociais.
Esse blog foi criado no intuito de se tornar um espaço de discussões ligadas a assuntos de interesse do jornalismo, entre muitos outros objetivos como: esclarecer algumas dúvidas, expressar nossas opiniões sobre vários assuntos, expor nossas idéias e debates que ocorrem dentro e fora da sala de aula.
Todos que acessarem o blog poderão através dos nossos olhos conhecerem desde os departamentos, eventos da Unimep, até os diversos lugares e atrativos das três cidades (Piracicaba, Cerquilho e Tatuí) que acolhem Fabiana Barrios, Alêenilson Montanhere, Patrese Oliveira, Jessica Polliani Coracini, Rodolfo Mondoni e Patrícia Milão, os seis pequenos jornalistas que o criaram.
O nome “ExclamaAção” ilustra com precisão os nossos objetivos de causar curiosidade, emoção, sendo nesse sentido relacionado ao sinal de pontuação da gramática. Ele também é um trocadilho ou até mesmo uma junção das palavras exclamar e ação, com essa ideia, o que queremos dizer é que o nosso blog tem como seu maior interesse exclamar, dizer, reportar tudo aquilo que acontece, ou melhor, todas as ações que considerarmos pertinentes sua exposição, sua discussão.

Foto: Fábio Mendes
Texto: Rodolfo Mondoni, Patrícia Milão e Fabiana Barrios