domingo, 23 de maio de 2010

Exclamação faz entrevista com Eder Henrique


O nosso entrevistado queria ser dentista quando criança, mas desistiu da ideia e resolveu fazer jornalismo. Formado desde 2008 pela UNIMEP, hoje é diretor jornalístico e âncora da rádio Difusora de Piracicaba. Estamos falando de Eder Henrique, que topou nos falar um pouco da profissão e da rádio em que trabalha.

Exclamação: Você pode nos falar um pouco da área de cobertura da Rádio, e do publico ouvinte?
Eder: A Rádio tem uma área de cobertura de mais de 150 km, e do publico, posso falar que a o publico alvo da AM são pessoas de 20 a 60 anos, das classes B, C e D.

Ex: Como funciona a publicidade no rádio?
Eder: Como em qualquer outro veículo, as empresas entram em contato com a gente, damos a tabela de preço, e divulgamos o anuncio.

Ex: Com quantos jornalistas a Rádio conta?
Eder: Comigo que sou diretor de jornalismo e apresentador do jornal, um repórter policial, um político, e um esportivo.


Ex: Como é feita a divisão de trabalho?
Eder: Cada um desempenha seu papel, mas todos sabem fazer o trabalho de todos. A um mês atrás tive uma conjuntivite, e fiquei quinze dias afastado, um dos repórteres me substituiu sem dificuldades.

Ex: Quais os programas jornalísticos da Rádio?
Eder: Contamos com quatro edições de jornais, além de boletins de hora em hora.

Ex: Qual o conteúdo desses jornais?
Eder: São quase sempre noticias da cidade e região, pois acho que é mais interessante pro cidadão piracicabano saber que o prefeito assinou a licitação da nova ponte, ou a pavimentação de uma avenida, do que a prisão de um prefeito de uma cidade longe daqui.

Ex: Como é apresentado um jornal no rádio, é preparado ou improvisado?
Eder: No jornal, seguimos a lauda, que é o texto preparado, pois necessita de mais formalidade. Porém no esporte, trabalha-se muito com o improviso, vira na realidade, um bate papo com os ouvintes.

Ex: Qual a principal diferença entre o jornalismo para o rádio e para os demais meios?
Eder: O radio tem agilidade é o meio de comunicação mais rápido, por exemplo, se um avião cair no meio da praça agora, enquanto a TV tem que montar todos os equipamentos, na internet tem que escrever a matéria, no rádio, é só pegar um celular e dar a noticia no ar, no mesmo instante. É obrigação do rádio chegar primeiro.


Ex: Em sua opinião, qual o papel do radio nos dias de hoje, o entretenimento ou a informação?
Eder: Acho que os dois, mas deve-se ter muito cuidado, tem que distinguir muito bem uma coisa da outra, pois o jornalismo deve ter muita credibilidade.

Ex: E sobre o fim da obrigatoriedade do diploma para jornalista, o que você nos fala?
Eder: Não posso ser hipócrita, pois trabalhei seis anos sem, mas acho importante para se ter uma regulamentação da profissão.

Ex: Falando um pouco de você agora, qual foi sua trajetória no jornalismo?
Eder: Comecei a trabalhar na Rádio Noticia, depois passei para a Rádio Você, onde fiquei ate a metade de 2004, depois fui pra Rádio Azul Celeste, e por fim vim aqui pra Difusora, que estou desde Março de 2008.
Mas paralelamente a esses, trabalhei em produtoras, na televisão, e também fui assessor de imprensa.

Ex: Para terminar, por que optou por trabalhar em rádio?
Eder: Comecei a trabalhar em radio quando tinha 15 anos, mas nunca falava no microfone, eu trabalhava como radio escuta e passava as informações para os repórteres,
Ate que um dia meu chefe me disse que eu teria que entra ao vivo, confesso que suei muito fiquei muito nervoso, mas consegui. A agilidade do rádio me encanta.

Texto: Fabiana Barrios
Foto: Rodolfo Mondoni

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